Os dias em que o empreendedorismo era uma prática masculina já acabaram há muito tempo, apesar de muitos acharem que isso ainda é uma norma. Essa configuração preconceituosa é ruim para um mercado que busca se modernizar, mas não aceita a ideia de que um CEO pode usar saltos.
Falar de mulheres empreendedoras no Brasil é falar de um grupo que, mesmo enfrentando dificuldades e preconceitos, não para de crescer. Segundo dados da pesquisa Mosaic, realizada pela Serasa Experian, o Brasil já conta com um contingente de mais de 5,7 milhões de mulheres empreendedoras, o que significa cerca de 8% da população feminina brasileira.
Seja em função do despertar da mulher brasileira para o empreendedorismo, ou pelas mudanças provocadas pelo processo de empoderamento feminino, é cada vez maior o número de mulheres à frente de empresas. A pesquisa revelou que 43% dos donos de empresas no Brasil são do sexo feminino, contra uma participação de 57% do sexo masculino.
Embora o papel das mulheres empreendedoras no Brasil venha crescendo, as conquistas são graduais e ainda existem barreiras a serem quebradas como, por exemplo:
A mulher enfrenta preconceito por parte dos homens no meio empresarial. Com essa discriminação, fazer o seu negócio próprio prosperar pode ser muito mais desafiador, principalmente se a clientela de seu negócio for de outras empresas e não o cliente final.
Nem sempre é fácil conciliar os papéis de mãe, esposa e empresária quando se tem o peso das cobranças sociais. Muitas empreendedoras se sentem angustiadas ao assumir todas essas responsabilidades, como se elas ainda fossem conflitantes. É preciso quebrar esses padrões para que elas possam exercer plenamente todos os papéis que quiserem. Preconceitos sobre a capacidade feminina também precisam ser extintos já que elas já provaram que podem ser tão competentes quanto os homens.
Muitas mulheres acabam por não confiarem em tudo que podem alcançar, muitas vezes pelos dois fatores citados anteriormente. O crescimento do negócio depende do financiamento e das relações comerciais. Estes esforços podem ser secundários para as mulheres, portanto, o crescimento do negócio tende a ser um desafio.
Muito embora muita gente acredite que a questão do empreendedorismo feminino já tenha sido totalmente absorvida pela sociedade moderna, a verdade é que ainda existem muitos desafios e barreiras a serem vencidas.